De novo convosco! Ora no início desta semana, apresentamos-lhe algumas das atualizações mais recentes relatadas pelos “pilotos” D-NOSES da Alemanha, do Chile e do Reino Unido. Desta vez, a segunda da série, como últimas notícias, vamos conhecer o que se está a passar no Uganda, na Grécia e na Itália.
Em Kampala, os nossos parceiros “Mapping for Communities” iniciaram um novo projeto-piloto D-NOSES no decorrer da XNUMX. Agora, o que estarão eles a fazer? Eis o que nos conta Maria ...
Evitar o uso da palavra COVID neste artigo do blog tem sido uma tarefa impossível. É, definitivamente, o principal desafio que enfrentamos agora, dado que os nossos planos tiveram de ser completa e obrigatoriamente alterados.
Começamos a trabalhar com 10 escolas de toda a cidade, algumas semanas, poucas, antes do vírus paralisar o mundo inteiro. O material que disponibilizamos teve, como objetivo, apoiar os professores na realização de aulas diferentes com os alunos e, até mesmo, para os incentivar a conceber as suas próprias campanhas de sensibilização.
Infelizmente, todas as escolas de Kampala fecharam em abril e, muito provavelmente, permanecerão fechadas até ao final do ano letivo. Por outro lado e felizmente, enquanto umas já haviam progredido satisfatoriamente cumprimento do programa, outras mal haviam começado e. consequentemente, torna-se extremamente difícil implementar qualquer estratégia de mitigação.
Desistir nunca será a nossa opção. Daí que estejamos a adequar o material a esta situação de bloqueio que se vive, também, no Uganda, para que os alunos continuem a fazer a sua aprendizagem de observação do meio ambiente relativamente a odores e poluição ambiental. Voltaremos com mais novidades em breve. Acredite.
Maria, do Mapping for Change
Regressando à Europa e começando pelos nossos parceiros gregos, "Envirometrics" que têm trabalhado arduamente na cidade de Thessaloniki, na elaboração/construção de um site para uma refinaria.
- No município qual o problema do odor, onde é que ele existe concretamente e como está a ser resolvido?
A parte oeste da cidade de Thessaloniki é o alvo do nosso projeto-piloto. Inicialmente a parte urbana junto a uma grande refinaria. Após várias reuniões bilaterais, workshops e visitas de campo com as partes interessadas, incluímos outras áreas ao sul da refinaria. O problema do odor nas novas áreas deve-se a um rio que recebe efluentes de águas residuais municipais não tratadas.
- Que "partes interessadas" estão envolvidas?
As chamadas partes interessadas envolvidas são a Autoridade Regional da Macedônia Central, a Universidade Aristóteles de Salónica e vários cidadãos em grupos ou individualmente.
- Até onde se chegou no processo de envolvimento?
Houve um projeto-piloto de nome Beta na área que, além de envolver as partes interessadas acima mencionadas, também envolveu um conjunto de pessoas estimadas na comunidade. O OdourCollect App é usado para comunicar as suas observações. Recentemente, a um questionário escrito que apresentámos ao público local, responderam um grande e significativo número de inquiridos.
- Atualmente quais os maiores desafios que seu projeto-piloto está a enfrentar?
O nosso maior desafio é manter os cidadãos envolvidos por forma a recebermos um número significativo de observações. A frequência das observações de odores caiu durante o período de confinamento e durante o verão. No momento, estamos a tentar envolver, de novo e de forma mais dinâmica, as mesmas partes interessadas e fazer crescer o nosso projeto com a adesão empenhada e entusiasmada de mais pessoas.
- Que género ou tipo de trabalho está a ser realizado?
Além da introdução de questionários escritos, estamos empenhados num envolvimento mais ativo dos atuais utentes do “OdourCollect” e em estender o projeto a mais partes interessadas, tais como, professores e alunos das escolas locais.
Na Itália Laura, da Universidade Politécnica de Milão (Politecnico di Milano), fez-nos chegar notícias bastante otimistas:
Ao longo do mês de setembro os cidadãos continuaram a reportar odores através da app OdourCollect, atingindo mais de 350 observações desde maio de 2020. A análise estatística dos dados recolhidos está em curso, com o objetivo de verificar se existem horários do dia específicos ou específicos dias da semana em que as percepções de odor estão mais concentradas.
Paralelamente a esta fase de colheita de dados em colaboração com as indústrias, concluímos, em setembro, a primeira ronda de amostragem olfatométrica para a devida caracterização e quantificação de emissões das quatro indústrias sob investigação
Atualmente, solicitamos às indústrias que nos forneçam os dados necessários à avaliação das taxas de emissão de odores por cada origem ou proveniência existente, para que possamos iniciar a linha de dispersão, permitindo-nos, assim, verificar melhor as observações e auxiliar na identificação da proveniência dos odores sentidos.
Laura, do Politecnico di Milano
