Olfatometria Cromatografia Gasosa

Este método combina os sentidos de painelistas especializados e a tecnologia de cromatografia gasosa para estabelecer a correlação entre químicos específicos e a concentração de odor. Quando a amostra gasosa passa através de um olfatómetro para ser “cheirada” pelo painelista, está também a ser analisada para identificação dos compostos químicos presentes. Quando o painelista sente um odor, sinaliza-o como tal e são comparadas as concentrações dos compostos presentes.

O que é ?

A cromatografia gasosa-olfatometria (CG-O) é um método para combinar as informações fornecidas pela caraterização química e pela perceção de odor. A CG-O utiliza um Sistema CG-EM equipado com uma porta de deteção olfativa: na saída do CG existe uma máscara de cheirar, onde um membro do painel treinado pode cheirar o gás e fornecer informações sobre a presença de odor nele. No final da coluna CG, após a separação dos compostos químicos na mistura gasosa, a amostra é dividida e um fluxo igual atinge o detetor de EM e o painelista (Figura 1).

O painelista “cheira” o gás e, de cada vez que “cheira” uma substância odorífera, transmite uma resposta sensorial, no que respeita à presença e tipo de odor. Sempre que o painelista sente um odor, carrega num botão e descreve-o. Desta forma obtém-se um olfatograma que permite correlacionar a informação química fornecida pelo cromatograma e as perceções sensoriais do painelista.
O CG-O consiste na combinação de capacidades instrumentais e o nariz humano, fornecendo tanto informação sensorial como química.

Um inconveniente do CG-O é que ele é afetado por subjetividade e desatenção do painelista. Na realidade, a distração do painelista pode provocar erros graves, especialmente quando o estímulo odorífero é curto ou fraco.


Para que é que pode ser usada?

A CG-O pode ser usada para fornecer informação importante sobre o caráter odorífero associado às diferentes moléculas contidas numa amostra odorífera permitindo obter informação sobre a qualidade odorífera. Esta técnica é particularmente adequada à análise de odores, atendendo à utilização do nariz humano, mais sensitivo do que um detetor instrumental: o nariz humano por vezes consegue detetar a presença de odores, mesmo quando o cromatograma não assinala qualquer pico.

Para o que é que NÃO pode ser usada?

Esta técnica não fornece qualquer informação sobre a concentração de odor na amostra. Como procede à separação da amostra nos seus simples componentes, não são consideradas as propriedades olfativas da amostra, como um todo. É por isso que os dados da análise da CG-O não conseguem fornecer informação sobre o impacto odorífero, nem tão pouco ser usados diretamente, como contributo para modelização de dispersão.

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